Como diz a música, o Brasil é um país abençoado por Deus. Pelo menos no que diz respeito às suas belezas naturais e à união de seu povo, com culturas tão distintas e que vive em paz, na plena democracia. Já não podemos dizer o mesmo do seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é medido pela ONU (Organização das Nações Unidas) ao avaliar aspectos como saúde, educação e economia.

Na última pesquisa divulgada pela entidade, o Brasil ficou apenas na 73ª posição, atrás da vizinha Argentina (48ª), além de Chile (40ª) e Cuba (44ª), só pra citar os mais próximos. A Noruega foi eleita o melhor lugar do mundo para se viver. Austrália, Suíça, Holanda (foto) e Estados Unidos completam a lista dos cinco mais bem colocados.

Mas nem tudo está perdido. Esta é uma classificação estipulada pela média dos índices encontrados em variadas regiões dos países. Como somos muito grandes – e desiguais –, há regiões do Brasil onde o IDH supera o de países mais desenvolvidos.

Florianópolis, por exemplo, tem um IDH de 0,847 (quanto mais perto de 1, melhor). Supera o Chipre, que tem um IDH de 0,845 e está logo atrás do Catar, que tem índice de 0,851. O Catar, aliás, é o país com a renda per capita mais alta do mundo (US$ 119 mil anuais). A cidade brasileira mais bem posicionada é São Caetano do Sul (SP), cujo índice de desenvolvimento humano é de 0,862 – suficiente para superar a República Tcheca (o 28º país melhor colocado).

O Estado de São Paulo concentra o maior número de cidades brasileiras entre as que possuem o IDH mais alto. Além de São Caetano do Sul, constam na relação Águas de São Pedro, Santos, Jundiaí, Valinhos, Vinhedo, Araraquara, Santo André, entre outras.

Confira a relação de países mais bem colocados no ranking da ONU clicando aqui.

Fonte: Exame.com

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